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1.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(2): 108-112, mar.-abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-428742

RESUMO

OBJETIVOS: A síndrome da estafa profissional (burnout) é um quadro caracterizado por três dimensões: exaustão emocional (EE), despersonalização (DP) e baixa realização pessoal (RP). Na área médica, os cancerologistas estão particularmente predispostos a esta síndrome. O objetivo deste estudo é avaliar sua prevalência entre cancerologistas brasileiros, correlacionando-a com dados demográficos e características de trabalho destes profissionais, avaliando também quais as suas sugestões para prevenção do quadro. MÉTODOS: Três questionários foram enviados aos 645 membros da Sociedade Brasileira de Cancerologia, por correio, e, após dez semanas, foram recebidas 136 respostas. Os questionários utilizados foram um de opinião, um geral e o inventário de Maslach de exaustão profissional, que avalia as supramencionadas dimensões separadamente, caracterizando-as em níveis leve, moderado ou grave. DISCUSSÃO: A taxa de resposta obtida foi 21 por cento. A síndrome foi observada em níveis moderados ou graves nas três dimensões em 15,7 por cento dos médicos. Para EE, 55,8 por cento apresentaram os níveis moderado ou grave. Para DP, esse número foi de 96,1 por cento e, para RP, 23,4 por cento. Correlacionando o questionário Maslach com os dados demográficos, encontramos significância estatística entre prática de atividade física ou hobby e menores níveis de EE (p=0,008) e trabalhar apenas em instituições privadas com maiores níveis de DP (p=0,021). Os cancerologistas apontaram como alternativas mais relevantes na prevenção da síndrome menos burocracia (73,5 por cento) e limitação do número de pacientes atendidos (72,7 por cento). CONCLUSÃO: A síndrome da estafa profissional é freqüente entre médicos cancerologistas brasileiros, e outros estudos devem ser desenvolvidos para averiguar sua prevalência e prevenção em outras especialidades médicas.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Esgotamento Profissional/epidemiologia , Oncologia/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Prevalência , Índice de Gravidade de Doença
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 52(1): 17-22, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-425741

RESUMO

INTRODUÇAO: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais incidente e a primeira causa de morte por câncer entre as mulheres brasileiras. Na perspectiva do médico, a indicação da quimioterapia adjuvante como parte de seu tratamento deve se pautar pelos seus riscos e benefícios. Do ponto de vista da paciente, entretanto, em nosso meio, há poucos dados acerca de suas opiniões quanto à magnitude dos benefícios e riscos associados a este tratamento. OBJETIVOS: Avaliar o benefício mínimo necessário para que pacientes com câncer de mama que já tenham realizado quimioterapia aceitem-na novamente, caso hipoteticamente isso se fizesse necessário e conhecer fatores que, eventualmente, poderiam influenciar nessa decisão. MÉTODOS: Foram aplicados questionários a 52 pacientes sobre dados gerais e clínicos de cada paciente, além de perguntas a respeito do benefício mínimo necessário para a aceitação de uma eventual nova quimioterapia. RESULTADOS: 75 por cento fariam uma nova quimioterapia mesmo se ela não alterasse a chance de recidiva da doença em cinco anos; metade das pacientes a fariam mesmo que esta não aumentasse a sua sobrevida e 61,54 por cento se submeteriam novamente a um tratamento quimioterápico mesmo que este não aumentasse a sua chance de cura. A aceitação de uma nova quimioterapia que produzisse mínimos benefícios foi significativamente maior dentre pacientes mais idosas, com menor escolaridade e entre aquelas que não receberam quimioterapia prévia com adriamicina. CONCLUSAO: Mesmo por um benefício muito pequeno, a grande maioria das pacientes estudadas aceitaria ser submetida a uma nova quimioterapia, se indicada por seus médicos.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Antineoplásicos/administração & dosagem , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Aceitação pelo Paciente de Cuidados de Saúde/estatística & dados numéricos , Análise de Variância , Inquéritos e Questionários
3.
São Paulo med. j ; 123(5): 219-222, Sept.-Nov. 2005. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-418652

RESUMO

CONTEXTO E OBJETIVO: Pacientes neutropênicos com febre persistente podem apresentar infecções fúngicas com freqüência. A administração de anfotericina B deoxicolato tem sido padrão para estes pacientes, no entanto sua infusão endovenosa, usualmente administrada em quatro horas, pode levar a nefrotoxicidade, hepatotoxicidade e efeitos adversos relacionados à infusão, como tremores e calafrios. A literatura evidencia que o uso de anfotericina B deoxicolato em infusão contínua de 24 horas pode ser menos tóxica em relação à administração usual. O objetivo do estudo foi avaliar a eficácia, segurança e toxicidade da anfotericina B infusional contínua em pacientes onco-hematológicos após quimioterapia com neutropenia febril persistente. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo observacional e retrospectivo de nossa experiência com anfotericina B deoxicolato em infusão contínua de 24 horas, na Faculdade de Medicina da Fundação ABC e Hospital Estadual Mário Covas, em Santo André. MÉTODOS: No período entre outubro de 2003 e maio de 2004, 12 pacientes com neoplasias hematológicas e neutropenia febril induzida por quimioterapia receberam 13 ciclos de anfotericina B deoxicolato infusional. RESULTADOS: A dose média da infusão foi de 0,84 mg/kg/dia. O uso concomitante de outras drogas nefrotóxicas ocorreu em 92% dos ciclos. Foram observados nefrotoxicidade em 30,76%, hipocalemia em 16,67%, hepatotoxicidade em 30% e efeitos adversos relacionados à infusão em 23% dos ciclos. Todos os pacientes sobreviveram aos sete primeiros dias após o início do tratamento e a resolução clínica ocorreu em 76% dos ciclos. CONCLUSÃO: A infusão contínua de anfotericina B é exeqüível para uso em nossa instituição como alternativa à infusão em quatro horas (mais tóxica) e possivelmente às caras formulações lípidicas desta droga.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Micoses , Anfotericina B/administração & dosagem , Antifúngicos/administração & dosagem , Infecções Oportunistas/tratamento farmacológico , Neutropenia/complicações , Ácido Desoxicólico/administração & dosagem , Micoses , Anfotericina B/efeitos adversos , Antifúngicos/efeitos adversos , Combinação de Medicamentos , Estudos Retrospectivos , Infecções Oportunistas/etiologia , Neoplasias Hematológicas/tratamento farmacológico , Neutropenia/tratamento farmacológico , Resultado do Tratamento , Ácido Desoxicólico/efeitos adversos
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 50(3): 257-262, jul.-set. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-384471

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o nível de informação e as atitudes preventivas em uso corrente pelos médicos ligados à FMABC. MÉTODOS: Foram entregues questionários para 120 médicos não oncologistas que lidam diretamente com pacientes adultos. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 58,3 por cento. A idade média dos médicos foi de 33,9 anos, sendo 57,1 por cento mulheres e 10 por cento tabagistas. As práticas preventivas para os cânceres mais comuns (mama, colo de útero, próstata, colorretal e pele não-melanoma) foram analisadas e comparadas com as recomendadas pelos consensos adotados (INCA, Sociedade Americana de Cancerologia e Força-Tarefa Canadense). Observou-se que a maioria das práticas (45,72 por cento a 100 por cento) não se adequou a nenhum deles. Sobre possíveis barreiras para o adequado exercício da prevenção do câncer, 82,86 por cento considerou falta de agentes educadores em saúde para a população, 77,14 por cento poucos conhecimento ou treinamento e 70,15 por cento falta de verba para custear exames. Houve uma tendência ao excesso de pedidos de exames de rastreamento. CONCLUSÕES: As práticas preventivas utilizadas pelos médicos entrevistados são heterogêneas e, em sua maioria, não preconizadas pelos consensos de condutas preventivas consultados, o que pode ser relacionado tanto à sua falta de conhecimento em relação a estes consensos como às divergências entre eles. Dessa forma, faz-se necessário um esforço educativo enfatizando a importância da prevenção do câncer no aprendizado e na prática médica.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Neoplasias/prevenção & controle , Padrões de Prática Médica/normas , Consenso , Programas de Rastreamento , Neoplasias/diagnóstico , Guias de Prática Clínica como Assunto , Inquéritos e Questionários
5.
Rev. Hosp. Clin. Fac. Med. Univ. Säo Paulo ; 59(3): 138-144, June 2004. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-363375

RESUMO

O sistema complemento constitui um importante sistema de defesa humoral, exercendo papel relevante na resposta contra agentes microbianos, no controle da resposta inflamatória e na depuração de imunocomplexos. A ativação da via clássica é dependente da formação do complexo antígeno-anticorpo. O componente C4 do complemento participa da etapa inicial de ativação desta via e a sua expressão é determinada por dois alótipos : C4A e C4B. A deficiência dos alótipos de C4 tem sido relacionada a várias doenças. O objetivo do presente estudo foi avaliar os dados de literatura que descrevem as deficiências específicas de C4A e C4B com a finalidade de caracterizar seu significado clínico. Foi realizada uma ampla revisão bibliográfica através do MEDLINE e LILACS, avaliando-se os dados de literatura. Excluiu-se estudos com a avaliação de C4 total sem a análise dos alótipos e relatos de caso isolados de deficiência total de C4. Verificou-se que a deficiência dos alótipos de C4 está relacionada com algumas doenças: hanseníase, esclerose sistêmica com anticorpos anti-topoisomerase I, hiperplasia adrenal congênita intermediária com genótipo DR5, diabetes mellitus tipo 1 com genótipo DR3,4 e diabetes mellitus tipo 1 com anticorpos anti-células das ilhotas. Também foram observadas algumas associações entre C4B e doenças auto-imunes como lupus eritematoso sistêmico, ou que se supõe terem um componente autoûimune como o autismo. Estudos demonstraram associações do C4A com tireoidite pós-parto, esclerose limitada e esclerose sistêmica sem anticorpos anti-topoisomerase I. Porém, os estudos dos alótipos de C4 se concentraram em populações isoladas e alguns destes não conseguiram ser reproduzidos por outros autores.


Assuntos
Humanos , Doenças Autoimunes/imunologia , /deficiência , /deficiência , Doenças do Sistema Endócrino/imunologia , Transtornos Mentais/imunologia , Dermatopatias/imunologia , Alelos , Doenças Autoimunes/genética , /genética , /genética , Doenças do Sistema Endócrino/genética , Haplótipos , Complexo Principal de Histocompatibilidade , Transtornos Mentais/genética , Dermatopatias/genética
6.
São Paulo med. j ; 122(2): 60-63, Mar. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-361559

RESUMO

CONTEXTO: O uso da medicina alternativa/complementar no Brasil é pouco estudado. OBJETIVO: Verificar a prevalência do uso de medicina alternativa/complementar por pacientes oncológicos e correlacionar os achados com a qualidade de vida. TIPO DE ESTUDO: Descritivo. LOCAL: Instituto de Oncologia da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC. PARTICIPANTES: 100 pacientes com câncer. PROCEDIMENTOS: Aplicamos questionário de qualidade de vida da EORTC QLQ C-30 quality of life e um questionário sobre o uso de medicina alternativa/complementar. VARIAVEIS ESTUDADAS: Uso de medicina alternativa/complementar e qualidade de vida. RESULTADOS: 89% dos pacientes já usaram medicina alternativa/complementar alguma vez, 63% estavam usando no momento do estudo e a maioria dos pacientes (77,7%) acredita na eficácia da medicina alternativa/complementar para o seu tratamento. O tipo de medicina alternativa/complementar mais utilizado foi a oração individual (77,5%). Encontramos associação significativa entre acreditar em medicina alternativa/complementar e a prática de orações (individual ou em grupo) com uma melhor qualidade de vida em relação à escala funcional (p = 0,001) e saúde global (p = 0,001). A análise multivariada confirmou estes achados, mostrando que rezar e acreditar na medicina alternativa/complementar se correlacionam significativamente com uma melhor qualidade de vida nas escalas funcionais e de sintomas. CONCLUSAO: A utilização de medicina alternativa/complementar em nosso meio é freqüente em pacientes com câncer e a crença na sua eficácia e a prática de orações se correlacionaram significativamente com uma melhor qualidade de vida, de forma que tais práticas não devem ser desestimuladas pelos profissionais da área médica. Novos trabalhos prospectivos devem ser conduzidos para melhor caracterizar a eficácia destas práticas terapêuticas alternativas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Terapias Complementares , Neoplasias/terapia , Qualidade de Vida , Religião , Brasil , Espiritualidade
7.
São Paulo med. j ; 122(2): 73-75, Mar. 2004. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-361563

RESUMO

CONTEXTO: A erradicação do Helicobacter pylori tem sido o principal tratamento para a doença ulcerosa péptica. Consiste em uma terapia tripla com omeprazol juntamente com dois antibióticos. Devido à inexistência de uma medicação ideal, assim como a um alto índice de resistência primária aos nitroimidazólicos em nosso meio, tem-se adotado o uso da claritromicina. OBJETIVOS: Determinar o índice de erradicação do Helicobacter pylori em pacientes com doença ulcerosa péptica mediante a terapia com lanzoprazol, amoxicilina e claritromicina, por sete dias. MÉTODOS: Num estudo retrospectivo, aberto e realizado na Faculdade de Medicina do ABC, foram incluídos 130 pacientes portadores de doença ulcerosa péptica (endoscopia digestiva alta) e com infecção por Helicobacter pylori diagnosticada pelos testes da urease, respiratório e histológico; todos sem tratamento prévio. Os pacientes foram tratados com lanzoprazol (30 mg), amoxicilina (1.000 mg) e claritromicina (500 mg) duas vezes ao dia por sete dias. Os índices de erradicação foram avaliados noventa dias após o tratamento. RESULTADOS: 94 pacientes completaram o estudo, sendo a média de idade 52,23 anos, 51,54% mulheres, 84,31% brancos, 37,69% tabagistas, 20,77% usuários de antiinflamatórios não-hormonais e 8,46% de etilistas. A endoscopia digestiva alta revelou: 78,46% de úlcera duodenal (UD) e 21,53% de úlcera gástrica (UG) (4UD:1UG). O índice de erradicação por protocolo foi de 85,11% e por intenção de tratamento foi de 97%. Foram observados poucos efeitos colaterais. CONCLUSAO: A terapia tríplice com lanzoprazol, amoxicilina e claritromicina mostrou-se bem tolerável, com altos índices de erradicação, sendo uma boa alternativa para países em desenvolvimento.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Antibacterianos/uso terapêutico , Antiulcerosos/uso terapêutico , Infecções por Helicobacter/tratamento farmacológico , Helicobacter pylori/efeitos dos fármacos , Amoxicilina/uso terapêutico , Brasil , Claritromicina/uso terapêutico , Quimioterapia Combinada , Omeprazol/uso terapêutico , Úlcera Péptica/tratamento farmacológico , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , População Urbana
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